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Literatura, memória, ideologias e crítica social marcam o primeiro dia da programação local do Flipetrópolis

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Por Henrique Magini

A estreia da programação local do Flipetrópolis nesta quinta-feira, que acontece no Palácio de Cristal, teve muita poesia, críticas sociais e história da cidade.

Abrindo a programação, Marcelo Fernandes, membro da Academia Petropolitana de Letras e da Academia Brasileira de Poesia, mediou a mesa sobre “Literatura, ideologias e crítica social”, temas abordados por Gerson Valle e Lúcio Gil, também membros da Academia Petropolitana de Letras e da Academia Brasileira de Poesia. Além do público, Leandro Garcia – presidente da Academia Petropolitana de Letras – e Júlia Schaeffer – presidente da Academia Brasileira de Poesia – acompanharam a conversa.

Na sequência, Maurício Vicente Ferreira, diretor do Museu Imperial de Petrópolis e Alessandra Fráguas, co-responsável pela área de pesquisa do Museu Imperial de Petrópolis, mediados por Fabiano Cataldo – professor e também pesquisador do Museu Imperial de Petrópolis –, abordaram o tema “D. Pedro II e Portugal: memória, representações e sociabilidades”, em que  apresentaram o livro sobre o bicentenário de D. Pedro II e afirmam que no século XIX, “D. Pedro era um observador privilegiado do seu tempo”.

Depois, “Literatura, diversidades e expressões do eu” foi o tema abordado por Luciana Chardellie, que, além de romancista, é  jornalista e advogada, e Roseni Kurány, escritora petropolitana, mediadas por Cintia Garcia, professora da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro e também psicanalista.

Roseni falou das dificuldades que encontrou em estudar sendo disléxica. E a escrita foi o caminho para enfrentar essa dificuldade. Palestrante em escolas e, hoje, com o seu trabalho voltado para pessoas com deficiência, declarou que “ainda tem muito a ser feito” para inclusão no ambiente escolar.

Luciana contou de seu livro “Sente-se comigo”, escrito durante a pandemia, e destacou momentos de solidão em relacionamentos, nos quais pode surgir um “verdadeiro amor, um amor respeitoso”.

Encerrando o primeiro dia da programação local, mediadas pelo poeta Álvaro Assis, Carolina Pazos, poeta, doutora em história e professora da rede municipal de ensino, Flávia Bon Cardoso, formada em letras e professora por três décadas, e Nathália Rinaldi, professora e pesquisadora, o Coletivo Saracura, detalharam a importância da cidade na criação das poesias e também o que a poesia é capaz de contribuir na vida de cada uma das autoras.

Sobre o Flipetrópolis

A primeira edição do Flipetrópolis foi viabilizada pela Prefeitura de Petrópolis, o patrocínio do Grupo Águas do Brasil e o apoio cultural do Itaú e da GE Aerospace, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura. Todas as atividades realizadas dentro do Flipetrópolis são gratuitas. Com a curadoria de Afonso Borges, Sérgio Abranches, Tom Farias, Gustavo Grandinetti e Leandro Garcia, acontece entre os dias 1.º e 5 de maio de 2024, no Palácio de Cristal.

Serviço:

Festival Literário Internacional de Petrópolis – Flipetrópolis
De 1.º a 5 de maio de 2024, de quarta-feira a domingo
Local: Palácio de Cristal – R. Alfredo Pachá, s/n – Centro, Petrópolis / Programação Digital – YouTube, Instagram e Facebook – @flipetropolis
www.flipetropolis.com.br
Entrada gratuita