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Encontro com a autora Paula Pimenta marca o encerramento da primeira edição do Flipetrópolis

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“Foi um longo processo para chegar até aqui. A gente tem que ser paciente e, especialmente, a gente não pode desistir no primeiro não. ” Paula Pimenta

Por Maria Luisa Rabello

A escritora mineira Paula Pimenta foi convidada especialmente para o encontro que marcou o encerramento da primeira edição do Flipetrópolis na tarde deste domingo, 5 de maio. Ela é considerada um dos principais nomes da literatura juvenil brasileira, com mais de vinte livros publicados.

A belo-horizontina fala sobre como se tornou escritora: “Tudo começou na escola, eu sempre fui a aluna que mais gostava de ler. Eu era rata de biblioteca”. Sendo leitora, ela acabou criando o hábito da escrita e descobriu ter familiaridade especial com a contação de histórias. Paula é jornalista e já na faculdade entendeu que não gostaria de escrever em formato jornalístico, o que, posteriormente, a levou a estudar Escrita Criativa.

Autora das séries de livros best-sellers “Fazendo meu filme” (2008) e “Minha vida fora de série” (2011), ela divide com o público um pouco de sua trajetória no começo de carreira em tentativas de conseguir uma editora para publicar seu primeiro livro. Dentro de dois anos, Paula passou de uma escritora totalmente desconhecida para uma autora promissora com três livros lançados e com crescimento significativo em vendas.

Com livros publicados em Portugal, Espanha, Itália e toda a América Latina, a escritora contabiliza rapidamente todos os seus livros, sendo cinco da série “Fazendo meu filme”, cinco livros da série “Minha vida fora de série”, dois livros de crônicas, um livro de poemas, três livros de quadrinhos com histórias inéditas do seu primeiro best-seller, cinco livros que ela participa com contos, além de três livros que fazem releitura dos clássicos contos de fadas.   

Foto: @alnereis

 O respeito da autora pela fase da adolescência e seu interesse nos dilemas dessa faixa etária criam uma identificação recíproca com seus leitores. A respeito da escolha de trabalhar temáticas da juventude em suas narrativas, Paula responde: “É muito gostoso quando a gente lê e se identifica com o que a gente tá lendo. Eu falo muito que as escolas têm que indicar os clássicos, sim, mas não é lendo um clássico que a pessoa vai criar um hábito pela leitura de imediato”.

Em abertura para perguntas, a plateia, em grande maioria formada por adolescentes e jovens adultos que têm a autora como referência de leitura, demonstraram muito carinho e respeito por suas histórias, criando um ambiente de troca amigável, fechando, assim, a primeira edição do Festival Literário Internacional de Petrópolis.

Sobre o Flipetrópolis

A primeira edição do Flipetrópolis foi viabilizada pela Prefeitura de Petrópolis, o patrocínio do Grupo Águas do Brasil e o apoio cultural do Itaú e da GE Aerospace, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura. Todas as atividades realizadas dentro do Flipetrópolis são gratuitas. Com a curadoria de Afonso Borges, Sérgio Abranches, Tom Farias, Gustavo Grandinetti e Leandro Garcia, acontece entre os dias 1.º e 5 de maio de 2024, no Palácio de Cristal.

Serviço:

Festival Literário Internacional de Petrópolis – Flipetrópolis
De 1.º a 5 de maio de 2024, de quarta-feira a domingo
Local: Palácio de Cristal – R. Alfredo Pachá, s/n – Centro, Petrópolis / Programação Digital – YouTube, Instagram e Facebook – @flipetropolis
www.flipetropolis.com.br
Entrada gratuita