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Coral Canarinhos de Petrópolis emociona na abertura da primeira edição do Flipetrópolis

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Por Marcia Maria Cruz

A histórica cidade de Petrópolis se torna cidade das letras nos próximos cinco dias. A primeira edição do Festival Literário Internacional de Petrópolis, o Flipetrópolis, teve início nesta quarta-feira, 1.º de maio, em cerimônia no belo patrimônio histórico, o Palácio de Cristal.

O Festival Literário de Petrópolis reúne 236 escritores sob o tema “Arte, Literatura, Liberdade e Educação”. A curadoria é de Afonso Borges, Gustavo Grandinetti, Leandro Garcia, Leo Cunha, Sérgio Abranches e Tom Farias. Em sua primeira edição, o Festival homenageia duas das maiores escritoras da língua portuguesa, as autoras Ana Maria Machado e Conceição Evaristo, e tem como patrono Juliano Moreira.

O coral Canarinhos de Petrópolis encantou com a apresentação das músicas: “Boto Cor-de-Rosa”; “Trem de Ferro” (trechos de livro Manuel Bandeira e música de Raul Penna Firme); “Azulão” (música de Jaime Ovalle e arranjo de Roberto Duarte); “Berimbau” (Baden Powell e arranjo de Vinícius de Moraes); “Conversa de Botequim” (canção de Noel Rosa e arranjo de Vadico).

Foto: @bleia

O público juntou-se aos canarinhos para cantar “Andanças” (Caymmi), aplaudiu de pé a apresentação e foi brindado com “Aquarela do Brasil” (canção de Ary Barroso). O coro de meninos mais antigo do Brasil foi ovacionado pelo público, que lotou o auditório do Palácio de Cristal.

O presidente do Flipetrópolis, Afonso Borges, destacou que o Festival tem como base a palavra, “o motor do diálogo que manda na democracia”. Borges reforçou o caráter antirracista do Festival. Pediu ao público para botar reparo na mudança em curso, que está contida em textos da escritora Eliana Alves Cruz e Conceição Evaristo, que revelam a verdadeira face, a história do Brasil.

Destacou a sequência de “Portinari para Crianças”, da exposição de curadoria de João Cândido Portinari. A resiliência da população de Petrópolis frente aos eventos climáticos foi destacada por Sérgio Abranches. Já Cláudio Adbuche, diretor-presidente do Grupo Águas do Brasil, afirmou que a cultura tem o poder de transformar a vida das pessoas.

O prefeito Rubens Bomtempo não pode participar por motivo de saúde, mas, em vídeo, desejou a todos um excelente Festival. O vice-prefeito Paulo Mustrangi representou o prefeito. “Este evento é um sonho do prefeito Rubens para que Petrópolis vivesse esse momento e a magia de reunir tantos escritores”, disse ao lembrar que a cidade viveu momentos desafiadores, mas o povo se mostrou resiliente.

Para encerrar a cerimônia, a escritora “pretopolitana” Angélica foi convidada ao palco pelo vice-prefeito e compartilhou que levou sua literatura para Boston nos Estados Unidos. Ela contou que lançará o livro “A menina que não podia ser escritora”, que narra histórias da juventude quando foi desencorajada a escrever por ser negra e ter dislexia.

Sobre o Flipetrópolis

A primeira edição do Flipetrópolis foi viabilizada pela Prefeitura de Petrópolis, com o patrocínio do Grupo Águas do Brasil e o apoio cultural do Itaú e da GE Aerospace, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura. Todas as atividades realizadas dentro do Flipetrópolis são gratuitas. Com a curadoria de Afonso Borges, Sérgio Abranches, Tom Farias, Gustavo Grandinetti e Leandro Garcia, acontece entre os dias 1.º e 5 de maio de 2024, no Palácio de Cristal.

Serviço:

Festival Literário Internacional de Petrópolis – Flipetrópolis
De 1.º a 5 de maio de 2024, de quarta-feira a domingo
Local: Palácio de Cristal – R. Alfredo Pachá, s/n – Centro, Petrópolis / Programação Digital – YouTube, Instagram e Facebook – @flipetropolis
www.flipetropolis.com.br
Entrada gratuita