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Quem são os autores presentes no Flipetrópolis – Conheça!

Confira abaixo quem são os autores e as autoras confirmados para participar da primeira edição do Festival Literário Internacional de Petrópolis:

  • Afonso Borges

Afonso Borges é jornalista, escritor e gestor cultural.  Criou, em 1986, o projeto “Sempre um Papo”; em 2012, o “Fliaraxá”; em 2021, o “Flitabira”; em 2023, o “Fliparacatu”; e, em 2024, o “Flipetrópolis”. Tem 6 livros publicados, entre eles, o infantil “O menino, o assovio e a encruzilhada” (Editora Nós) e contos, “Olhos de carvão” (em breve, pela Autêntica). É curador do Cluster “Mondolivro”, em que reúne toda a sua produção intelectual e profissional. Atualmente, integra os Conselhos da ACMinas, do Instituto Terra e a vice-presidência da “SP Leituras” – Associação Paulista de Bibliotecas e Leitura –, sediada em  São Paulo. Há 25 anos, apresenta o programa “Mondolivro”, diário, agora na Alvorada FM. Tem 3 filhas, Isabella, Mariana e Manuela, e é casado com Iara.

  • Aílton Krenak

Líder indígena, ambientalista e escritor, nasceu na região do Vale do Rio Doce-MG e integra a comunidade dos Krenak. Aos 17 anos, migrou, com seus parentes, para o Paraná, onde se tornou produtor gráfico e jornalista. Sua luta nas décadas de 1970 e 1980 foi determinante para a conquista do “Capítulo dos índios” na Constituição de 1988, que passou a garantir, pelo menos no papel, os direitos indígenas à cultura autóctone e à terra. É doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Além de ter participado da antologia A outra margem do Ocidente (Minc-Funarte/Companhia das Letras, 1999), publicou Ailton Krenak (Azougue Editorial, 2015, entrevista), Ideias para adiar o fim do mundo (Companhia das Letras, 2019) e O amanhã não está à venda (Companhia das Letras, 2020).

  • Ana Maria Machado

Ana Maria nasceu no Rio de Janeiro, em 1941. Estudou no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e no Moma de Nova York, tendo participado de salões e exposições individuais e coletivas no país e no exterior. Formou-se em Letras Neolatinas, em 1964, na então Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil, e fez estudos de pós-graduação na UFRJ. Deu aulas na Faculdade de Letras na UFRJ e na Escola de Comunicação da UFRJ, bem como na PUC-Rio. Lecionou nos colégios Santo Inácio e Princesa Isabel, no Rio, e no Curso Alfa de preparação para o Instituto Rio Branco; também lecionou em Paris, na Sorbonne (Língua Portuguesa), na Universidade de Berkeley, Califórnia – onde já havia sido escritora residente – e ocupou a cátedra Machado de Assis em Oxford. Como jornalista, trabalhou para o Jornal do Brasil, Rádio Jornal do Brasil, Correio da Manhã, O Globo, e colaborou com as revistas Realidade, IstoÉ e Veja e com os semanários O Pasquim, Opinião e Movimento. Também foi editora, uma das sócias da Quinteto Editorial, com Ruth Rocha. Há mais de três décadas vem exercendo intensa atividade na promoção da leitura e do fomento do livro, tendo dado consultorias, seminários da Unesco em diferentes países e sido vice-presidente do IBBY (International Board on Books for Young People). Na presidência da Academia Brasileira de Letras, deu especial ênfase a programas sociais de expansão do acesso ao livro e à leitura nas periferias e comunidades carentes.

  • André Diasz

André Augustus Diasz tem experiência em pesquisa, criação, análise, produção, curadoria, gestão e execução de projetos socioculturais com foco em diversidade cultural, cultura digital, arquitetura e literatura. Fez parte da equipe curatorial da Bienal Internacional do Livro de São Paulo em 2012, 2014, 2016, 2018 e 2022. Esteve à frente, pelo Sesc São Paulo, do acompanhamento e curadoria compartilhada das programações do projeto Puzzle, ação cultural que representou a literatura e o teatro brasileiro na Feira do Livro de Frankfurt (GER) em 2013, ano em que o Brasil foi o país homenageado. Em seus trabalhos e pesquisas sobre arquitetura e cultura, em 2019, desenvolveu o projeto “Arquitetura das coisas: como a percepção sobre a arquitetura dos centros culturais se relaciona com a gestão dos espaços”, pelo Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP, e, no mesmo ano, esteve a frente das ações do II Seminário Internacional Espaços Narrados, que relaciona arquitetura e literatura, uma parceria com a FAU-USP. É formado em Comunicação Social pela Unesp, com estudos complementares em projetos criativos pelo Centro de Estudos Latino Americanos da USP, em parceria com a GACO Art da Universidade Jean Moulin Lyon 3 – Université de Lyon (FR), e, Cultural Cooperation Networks – Projetos Culturais em rede e a Agenda 2030, pela Universidade do Minho (Portugal). É consultor em programação e gestor cultural, curador independente e ativista da Anistia Internacional Brasil, atuando com educação e direitos humanos. É autor das biografias ilustradas “Barreto, Lima Barreto” e “Mário, Mário de Andrade” pela editora Mostarda.

  • André Trigueiro

André Trigueiro é jornalista com Pós-graduação em Gestão Ambiental pela COPPE/UFRJ, onde leciona a disciplina “Geopolítica Ambiental”. É professor e criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC-Rio, assim como também é autor dos livros “Cidades e soluções – Como construir uma sociedade sustentável” (Ed. LeYa, 2017); “Mundo sustentável 2 – Novos rumos para um planeta em crise” (Ed. Globo, 2012); “Mundo sustentável – Abrindo espaço na mídia para um planeta em transformação (Ed. Globo, 2005), “Espiritismo e ecologia” (Ed. Federação Espírita Brasileira, 2009), “Viver é a melhor opção – A prevenção do suicídio no Brasil e no mundo” (Ed. Correio Fraterno, 2015) e coordenador editorial e um dos autores do livro “Meio Ambiente no século XXI” (Ed. Sextante, 2003).  É editor-chefe do programa semanal “Cidades e Soluções“, exibido na GloboNews desde outubro/2006 e comentarista do programa “Estúdio i”. Por 15 anos trabalhou na Rádio CBN como o primeiro comentarista de sustentabilidade da emissora Rádio CBN. Retornou à Rede Globo em 2012 (onde foi repórter entre 1993 e 1996) para ser o primeiro colunista de sustentabilidade do Jornal da Globo, em que apresentou por três anos o quadro “Sustentável”, com séries especiais gravadas na China, na Alemanha e em várias partes do Brasil. Realiza reportagens para a Rede Globo, além de apresentar eventualmente os programas Bom Dia Rio, RJTV e o Brasil TV da Praça TV. Já foi colunista da Folha de S. Paulo e do G1. Presidiu o Júri das VI e VII Edições do Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental de Goiás em 2004 e 2005.

  • Andréa Pachá

Escritora, desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Mestra em Direitos Humanos e Saúde Pública pela Fiocruz. Professora da pós-graduação de Direito de Família e Sucessões da PUC/RJ e da Escola Nacional de Formação de Magistrados. Foi Conselheira do CNJ no biênio 2007/2009, responsável pela criação e implantação do Cadastro Nacional de Adoção e pela implantação das Varas de Violência contra a Mulher no país. Autora de  “A vida não é justa” (2012), adaptado para a TV no programa Fantástico,  “Segredo de Justiça” (2014) e “Velhos são os outros” (2018), finalista do Prêmio Jabuti. Coautora de “Sobre feminismos”, da Ed. Agir. Integra a Academia Petropolitana de Letras e a Academia Líbano-Brasileira de Letras, Artes e Ciências.

  • Antônio Torres

Antônio Torres nasceu no povoado de Junco (hoje Sátiro Dias), na Bahia, e escreveu uma extensa obra que o coloca como um dos mais importantes escritores de sua geração. Autor de romances como “Um cão uivando para a lua” (1972), “Essa terra” (1976) e “Meu querido canibal” (2000), Torres é vencedor de diversos prêmios literários, como o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, o Zaffari & Bourbon, da jornada Literária de Passo Fundo (RS), e o Prêmio Jabuti de Romance, em 2007. O autor também foi condecorado pelo governo francês com o título de “Chevalier des Arts et des Lettres” e tem seus livros publicados em 11 países.

  • Aydano André Motta

Niteroiense, Aydano é jornalista desde 1986. Especializou-se na cobertura de Cidade, em veículos como “Jornal do Brasil”, “O Dia”, “O Globo”, “Veja” e “Istoé”. Comentarista do canal SporTV. Conquistou o Prêmio Esso de Melhor Contribuição à Imprensa em 2012. Pesquisador de carnaval, é autor de “Maravilhosa e soberana – Histórias da Beija-Flor” e “Onze mulheres incríveis do carnaval carioca”, da coleção Cadernos de Samba (Verso Brasil). Escreveu o roteiro do documentário “Mulatas! Um tufão nos quadris”.

  • Bianca Santana

Bianca Santana é jornalista, doutora em ciência da informação e mestra em educação pela USP. É professora do curso de jornalismo da Faap e da pós-graduação em estratégias de comunicação digital da Fundação Getúlio Vargas. Comentarista do Jornal da Cultura. Autora de “Diálogos feministas antirracistas (e nada fáceis) com as crianças” ( Camaleão, 2023), “Quando me descobri negra” (Fósforo 2023, SESI-SP, 2015), “Arruda e guiné: resistência negra no Brasil contemporâneo” (Fósforo, 2022), “Continuo preta: a vida de Sueli Carneiro” (Companhia das Letras, 2021).

  • Carla Camurati

Carla Camurati é atriz, produtora e diretora audiovisual, tendo atuado em diversas novelas na década de 1980. Fundadora da Copacabana Filmes, ela passou a trabalhar como produtora cultura e diretora de cinema após deixar a atuação. Entre os trabalhos de maior projeção está o longa-metragem Carlota Joaquina, Princesa do Brazil, protagonizado por Marieta Severo. O filme que se tornou um marco da era da retomada da produção nacional, em 1995. Presidiu o Festival Internacional de Cinema Infantil e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro entre 2007 e 2014.

  • Carla Madeira

Carla Madeira é belo-horizontina formada em Jornalismo e Publicidade. Estreou na literatura em 2014 com o romance “Tudo é rio”, lançado pela Editora Quixote. O livro foi recebido com entusiasmo pelo público e pela crítica e foi relançado, em 2021, pela Editora Record. Com este relançamento, a obra teve mais de 67 mil cópias vendidas, e Carla Madeira foi a segunda escritora mais lida do Brasil naquele ano, ficando atrás apenas de Itamar Vieira Junior, autor de “Torto arado”. Ela é também autora de “A natureza da mordida” (2018) e “Véspera” (2021).

  • Cármen Lúcia

Cármen Lúcia Antunes Rocha é natural de Montes Claros-MG. Obteve o título de mestre em Direito pela UFMG em 1982. Sua trajetória profissional é marcada pela ética e pelo comprometimento com o interesse público. No magistério na PUC Minas, onde lecionou Direito Constitucional, sempre se destacou pela defesa do regime democrático e da concretização dos direitos humanos. No exercício da advocacia do estado de Minas Gerais, exerceu o cargo de Advogada Geral do Estado, em que participou da defesa dos interesses da população de Minas Gerais no caso da reassunção do controle acionário da Cemig pelo Estado. No exercício do cargo de ministra do Supremo Tribunal Federal, tem pautado sua atuação pela serenidade e pela independência que devem nortear todos que exercem a magistratura. Além de todas as virtudes apontadas, a Ministra Cármen Lúcia dá exemplar contribuição para construção da igualdade de gênero no País.

  • Chico Otávio

Chico Otavio é repórter e professor de Jornalismo na PUC-Rio. Iniciou a carreira em 1985, na Última Hora, passou pela sucursal do Rio de Janeiro do Grupo Estado, produzindo reportagens para O Estado de S. Paulo, Jornal da Tarde e Agência Estado. Em 1997, transferiu-se para o jornal O Globo, onde cobre Política. Ganhou sete vezes o Prêmio Esso.

  • Conceição Evaristo

Conceição Evaristo, Autora Homenageada do Flipetrópolis, nasceu em 29 de novembro de 1946, em Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais. Trabalhou como empregada doméstica,  tornou-se professora e fez faculdade de Letras, além de mestrado e doutorado. Mas, apesar de consagrada como escritora, não foi eleita pela Academia Brasileira de Letras em 2018. A romancista, poeta e contista é autora de livros como “Ponciá Vicêncio”, seu romance mais famoso. Suas obras, pertencentes à literatura contemporânea, são caracterizadas pelo protagonismo feminino e pela denúncia de discriminação racial. Assim, são realistas e discutem questões de gênero e etnia.

  • Cris Olivieri

Advogada com especialização em gestão de Processos Comunicacionais e Culturais pela ECA-USP e Mestrado em Política Cultural pela ECA-USP, Master em Administração das Artes na Universidade de Boston (USA), diretora da Olivieri e Associados Advocacia, atuando na área de consultoria para cultura, comunicação e entretenimento há 30 anos. Coautora do “Guia Brasileiro de Produção Cultural”, edição 2003-2004, 2007, 2010, 2013-2014 e 2015-2017, autora do livro “Cultura neoliberal – Leis de incentivo como política pública de cultura” e facilitadora do Fórum Brasileiro pelos Direitos Culturais.

  • Eliana Alves Cruz

Vencedora do Prêmio Jabuti, em 2022, com seu livro “A vestida”, a carioca Eliana Alves Cruz é uma das mais destacadas escritoras brasileiras contemporâneas. Sua obra literária, que transita por diferentes gêneros como romance e conto, é marcada por abordar a história e a cultura afro-brasileiras. Eliana faz uso da ficção – muitas vezes embasada em fatos históricos – para falar sobre assuntos como racismo, desigualdade social, discriminação e pobreza. Ela é autora dos livros “Água de barrela” (2016); “O crime do Cais do Valongo” (2018); “Solitária” (2022); e “Nada digo de ti, que em ti não veja” (2020); além de coautora de “Perdidas: histórias para crianças que não têm vez” (2017).

  • Estevão Ribeiro

Estevão da Matta Ribeiro nasceu em Vitória-ES em 1979 e é radicado em Niterói há 15 anos. É escritor, roteirista – de histórias em quadrinhos há 22 anos e audiovisual há 10 anos –, além de jornalista gráfico. No campo da literatura, escreveu mais de duas dezenas de livros, entre histórias em quadrinhos, livros infantis e romances. Sua antologia de HQ Pequenos Heróis ganhou o Troféu HQMIX. Criou duas séries de tiras em quadrinhos: “Os passarinhos”, publicada em jornais da América Latina e em Portugal, e “Rê Tinta”, que além da tira, virou série de livros infantis que exploram e esmiúçam questões raciais, trabalhando com o empoderamento negro. Seus livros mais recentes são os infantis “Rê Tinta e o pé de jamelão” (texto e arte de sua autoria) e “O desenho do mundo” (com textos de autoria de Eliana Alves Cruz). No campo audiovisual, desenvolve projetos de séries e filmes para o programa “Narrativas Negras” da Viacom; foi head de sala de filme autoral de Natal em pré-produção para a Paramount+; integrou a sala de roteiro da segunda temporada da série “5x Comédia”, a ser lançada pela Amazon; é cocriador e foi head de sala da série animada “Vovó Tatá”, que tem Elisa Lucinda como dubladora da personagem-título. É roteirista da série “Cidade de Deus”, derivada do filme homônimo de maior sucesso brasileiro. Atualmente é co-head de sala em um show sobre paternidade (nome sob sigilo) para o canal GNT.

  • Gustavo Grandinetti

Gustavo Grandinetti é membro correspondente da Academia Petropolitana de Letras – APL – e curador local do Flipetrópolis. Apesar de ter se aposentado como desembargador, sua jornada segue como professor da UERJ e advogado. Seus conhecimentos e experiências ultrapassaram a fronteira nacional, tendo chegado até Portugal, onde publicou livros e artigos jurídicos. Como magistrado, recebeu menção honrosa no Prêmio Innovare em 2011, e sua habilidade na escrita não passou despercebida. Em 1986, seu romance “Eu cego” também conquistou menção honrosa em um concurso da União Brasileira de Escritores na categoria Prosa e, em 2019, desta vez em um concurso da Academia Paulista de Letras/AMB, na categoria poesia. Sua jornada literária continua: em 2019, pela Editora Chiado, publicou o livro de crônicas “Por trás da venda”; seu primeiro romance publicado foi “Romances no trem da história”.

  • Frei Betto

Autor de 74 livros, editados no Brasil e no exterior, Frei Betto nasceu em Belo Horizonte (MG). Estudou jornalismo, antropologia, filosofia e teologia. Frade dominicano e escritor, ganhou em 1982 o Jabuti, principal prêmio literário do Brasil, concedido pela Câmara Brasileira do Livro, por seu livro de memórias Batismo de Sangue (Rocco). Em 1982, foi eleito Intelectual do Ano pelos escritores filiados à União Brasileira de Escritores, que lhe deram o Prêmio Juca Pato por sua obra Fidel e a religião. Seu livro A noite em que Jesus nasceu (Editora Vozes) ganhou o prêmio de “Melhor Obra Infanto-Juvenil” de 1998, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte. Em 2005, o júri da Câmara Brasileira do Livro premiou-o mais uma vez, agora na categoria Crônicas e Contos, pela obra Típicos Tipos – perfis literários (Editora A Girafa). Em 2011, seu romance policial Hotel Brasil (Rocco) ficou entre as dez obras finalistas do Prêmio Jabuti, no quinto lugar. Em 2012, seu romance Minas do Ouro (Rocco) ficou entre os finalistas do Prêmio Portugal Telecom. Ainda na área cultural, Frei Betto foi assistente de direção de José Celso Martinez Corrêa no Teatro Oficina, na primeira montagem da peça de Oswald de Andrade, “O rei da vela” e crítico de teatro do jornal Folha da Tarde (1967/1968). Foi agraciado, em 2009, com o prêmio “ALBA de Las Letras” em reconhecimento ao conjunto de sua obra literária. A premiação é concedida pela Fundação Cultural da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) a personalidades que consagram sua vida e obra à valorização do patrimônio cultural da América Latina e Caribe com criações originais de todos os gêneros literários. Em 2016, o Conselho Universitário da Universidad Nacional da Costa Rica outorgou a Frei Betto a “Medalla Universidad Nacional”, “em reconhecimento por seu legado que tanto tem influenciado a arte, a educação e outras formas de expressão e pensamento da humanidade, principalmente na América Latina, além de propagar uma cultura de paz e respeito à terra e à vida humana.”

  • Itamar Vieira Junior

Vencedor dos prêmios Leya, Oceanos e Jabuti, Itamar Vieira Junior nasceu em Salvador, na Bahia, em 1979. É geógrafo e doutor em Estudos Étnicos e Africanos pela UFBA. Seu romance “Torto arado” é um dos maiores sucessos – de público e crítica – da literatura brasileira nas últimas décadas, tendo sido traduzido em mais de vinte países, com futura adaptação para o audiovisual. Sua obra mais recente é “Salvar o fogo”, lançada em 2023.

  • Jamil Chade

Jornalista e escritor, Jamil Chade é correspondente na Europa há duas décadas e tem seu escritório na sede da ONU em Genebra. Com passagens por mais de 70 países, Chade vive na Suíça desde 2000. É autor de sete livros, três dos quais foram finalistas do Prêmio Jabuti. Entre os prêmios recebidos, o jornalista foi eleito duas vezes como o melhor correspondente brasileiro no exterior pela entidade Comunique-se. Chade é embaixador do Instituto Adus, conselheiro do Instituto Vladimir Herzog e membro da comissão de Liberdade de Expressão da OAB-SP.

  • Jeferson Tenório

Jeferson Tenório nasceu no Rio de Janeiro, em 1977. Radicado em Porto Alegre, é doutor em Teoria Literária pela PUC-RS. Foi colunista do jornal Zero Hora e Uol/Folha de S. Paulo até abril de 2023. Foi professor visitante de literatura na Brown University, EUA. Teve textos adaptados para o teatro e contos traduzidos para o inglês e o espanhol. É autor de “Estela sem Deus” (2018) e “O avesso da pele” (2020), que venceu o prêmio Jabuti e teve seus direitos vendidos para Portugal, Itália, Inglaterra, Canadá, França, México, Eslovaquia, Suécia, China, Bélgica e Estados Unidos.

  • Joana Silva

Joana Silva é autora do livro “As lições que aprendi viajando e morando na China”. Formada em Psicanálise com Racialidade e Gênero, Especialização em Psicologia Organizacional e Graduação em Administração de Empresas pela Devry. Consultora na empresa Crescimentum com atuação em programas de desenvolvimento de lideranças, Coaching e Mentoring Executivo e Diretora de Parcerias e Estratégias do Instituto Di Jejê.

  • João Candido Portinari

João Candido Portinari é Ph.D. pelo Massachusetts Institute of Technology – MIT. Após se graduar em Engenharia de Telecomunicações na École Nationale Supérieure des Télécommunications em Paris, regressou ao Brasil em 1967 e se tornou professor na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Fundador do Departamento de Matemática da PUC-Rio e seu diretor entre 1968 e 1970, Portinari também é reconhecido pelo Projeto Portinari, um esforço multidisciplinar que busca catalogar e democratizar informações sobre a vida e obra do pintor Candido Portinari. João Candido acumulou inúmeras comendas e prêmios, incluindo o Prêmio Jabuti e a Ordem do Mérito Cultural, em reconhecimento ao seu trabalho acadêmico e cultural. Além disso, é cidadão-honorário em várias cidades brasileiras e na Itália.

  • Leonardo Boff

Leonardo Boff nasceu em Concórdia, Santa Catarina, em 1938. Cursou Filosofia em Curitiba-PR e Teologia em Petrópolis-RJ. Doutorou-se em Teologia e Filosofia na Universidade de Munique-Alemanha, em 1970. Ingressou na Ordem dos Frades Menores, franciscanos, em 1959. Durante 22 anos, foi professor de Teologia Sistemática e Ecumênica em Petrópolis, no Instituto Teológico Franciscano. Professor de Teologia e Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior, além de professor-visitante nas universidades de Lisboa (Portugal), Salamanca (Espanha), Harvard (EUA), Basel (Suíça) e Heidelberg (Alemanha). É doutor honoris causa em Política pela universidade de Turim (Itália) e em Teologia pela universidade de Lund (Suécia), tendo ainda sido agraciado com vários prêmios no Brasil e no exterior por causa de sua luta em favor dos fracos, dos oprimidos e marginalizados e dos Direitos Humanos. É autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística. A maioria de sua obra está traduzida nos principais idiomas modernos.

  • Lívia Sant’Anna Vaz

Promotora de Justiça no Ministério Público da Bahia, doutora em Ciências Jurídico-Políticas pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (2022) e mestra em Direito Público pela Universidade Federal da Bahia (2006), a soteropolitana Lívia Sant’Anna Vaz, de 43 anos, é um dos nomes mais atuantes e combativos na luta pela igualdade racial no País. Autora do livro “Cotas raciais”, entre outras obras, é casada e mãe de duas filhas, Isadora e Iara. Há oito anos como Promotora de Justiça de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa, Defesa das Comunidades Tradicionais e das Cotas Raciais do MP-BA, está entre as 100 pessoas de descendência africana mais influentes do mundo e tem sua trajetória jurídica marcada pela atuação em relação a temas como feminicídio, intolerância religiosa, combate ao racismo e ao sexismo, e na luta para que as mulheres negras tenham amplo acesso à justiça e a espaços de poder e decisão.

  • Lucia Riff

Nascida em 1954, no Rio de Janeiro, Lucia Riff é formada em Psicologia. Fundadora da Agência Riff, há 30 anos é referência no mercado editorial. Em sua agência, acompanha cerca de 60 escritores, como Rubem Fonseca, Adélia Prado, Luis Fernando Verissimo, Zuenir Ventura, além dos legados de Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Lygia Fagundes Telles e Ariano Suassuna.

  • Luís Roberto Barroso

Nascido em Vassouras (RJ), em 11 de março de 1958, Luís Roberto Barroso formou-se em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), instituição em que é professor titular de Direito Constitucional. Tem mestrado na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, doutorado na Uerj e pós-doutorado na Universidade de Harvard, também nos Estados Unidos. Além disso, é livre-docente. Também lecionou como professor visitante nas Universidades de Poitiers, na França, de Breslávia, na Polônia, e de Brasília (UnB). Trabalhou também na iniciativa privada, como sócio sênior do escritório Luís Roberto Barroso & Associados, com sedes no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Uma das curiosidades sobre Luís Roberto Barroso é que ele costuma fazer indicações de um livro, uma poesia e uma música em suas redes sociais toda semana. Indicado por Dilma Rousseff (PT), Barroso tornou-se ministro do STF em junho de 2013, tendo assumido a vaga de Ayres Britto, que se aposentou à época. O magistrado se aposentou do Supremo Tribunal Federal em março de 2023, quando completou 75 anos.

  • Luiz Galina

Luiz Galina é sociólogo, economista e trabalha há 55 anos no Sesc, tendo sido orientador social, gerente de finanças, superintendente da área administrativa e consultor técnico da diretoria. Especialista em administração de empresas, Galina foi escolhido pelos membros do conselho regional da entidade para assumir o cargo após o falecimento de Danilo Santos de Miranda.

  • Maria Edina Portinari

Maria Edina Portinari nasceu em Muriaé e mora, atualmente, no Rio de Janeiro. É vice-presidente do Projeto Portinari, instituição criada por João Candido Portinari com apoio inicial da Finep e recursos do FNDCT, em 2 de abril de 1979, junto da PUC-RJ, para o resgate da obra de Candido Portinari e colocação dela em acesso público.

  • Maria Ribeiro

Maria Ribeiro estudou Jornalismo antes de se dedicar à carreira artística. Em 1994, a carioca estreou na TV em uma participação no “Memorial de Maria Moura”. O primeiro papel fixo na TV veio com “História de Amor”, em 1995, em que viveu Bianca Moretti. Seguiu anos fazendo participações. Voltou a ter um papel fixo em uma produção em “A Escrava Isaura”, em 2004. Depois disso fez ainda “Prova de Amor: e “Império”. Lançou seu primeiro livro, “Trinte e oito e meio”, em 2015. A obra reúne crônicas, reflexões e desabafos com textos autobiográficos. Destacou-se como apresentadora do “Saia Justa”, de 2013 a 2016.

  • Matheus Leitão

Matheus Leitão Netto é escritor e jornalista, com especialização em jornalismo investigativo pela Universidade de Berkeley, na Califórnia, onde foi visiting scholar entre 2012 e 2013. Em 23 anos de carreira como jornalista, Matheus Leitão trabalhou em diversos veículos de imprensa, como revista Época, Portal IG, Correio Braziliense, Folha de S. Paulo, Rádio Globo e Portal G1. Atualmente, é colunista da revista Veja. Venceu as mais importantes distinções de jornalismo da América Latina, como os prêmios Esso, Embratel, Vladimir Herzog e o SIP, da Sociedade Interamericana de Imprensa. É também autor do best-seller “Em nome dos pais” e do documentário com o mesmo nome exibido na HBO, assim como do TEDx “O poder do diálogo e do perdão”.

  • Míriam Leitão

Míriam Leitão é jornalista e escritora há 50 anos, com passagens por vários órgãos de imprensa do País. Desde 1991 está nas Organizações Globo como colunista do Globo, comentarista da TV Globo, da CBN, da Globonews, onde tem também um programa de entrevistas. Tem 14 livros publicados, entre eles sete infantis da Editora Rocco. Ganhou o Jabuti de Livro do Ano em 2012, com o “Saga brasileira” sobre a luta contra a inflação. Está lançando agora seu 15.° livro: “Amazônia na encruzilhada”, pela Editora Intrínseca.

  • Morgana Kretzmann

Morgana Kretzmann nasceu em Tenente Portela, na região noroeste do Rio Grande do Sul, na fronteira com a Argentina, e vive em São Paulo. É escritora e roteirista. Trabalhou como atriz de teatro e cinema por 14 anos. Em 2021, venceu o Prêmio São Paulo de Literatura com seu romance de estreia Ao pó (Patuá, 2020). É autora do thriller político-ecológico Água turva, lançado pela Companhia das Letras neste ano, livro vendido para Alemanha e França. Trabalhou como roteirista na série Tarã para a Disney+, que estreia no segundo semestre de 2024.

  • Nádia Gotlib

Nádia Battella Gotlib é referência fundamental nos estudos sobre Clarice Lispector. Professora aposentada da Universidade de São Paulo, publicou a biografia “Clarice, uma vida que se conta” (Ática, 1995; Edusp, 2009 [7 ed. 2013]) e “Clarice fotobiografia” (Edusp; Imprensa Oficial, 2008 [3 ed. 2014]), narrativa visual com cerca de oitocentas imagens, traduzidos para o espanhol, respectivamente, na Argentina e no México. Organizou, entre outros, “Retratos antigos: esboços para serem ampliados”, de Elisa Lispector (Editora UFMG, 2012), texto até então inédito da irmã de Clarice Lispector, autora de sete romances e três livros de contos. Entre suas outras publicações constam “O estrangeiro definitivo: poesia e crítica em Adolfo Casais Monteiro” (Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1985), “Teoria do conto” (Ática, 1985) e “Tarsila do Amaral: a modernista” (Edições SENAC-SP, 1997; Edições SESC-SP, 2022 [5 ed. rev.]). Atuou como professora e pesquisadora em várias universidades no Brasil e no exterior, como nas de Oxford e Buenos Aires. Atualmente finaliza a edição dos diários da Condessa de Barral e o estudo de vida e obra de Elisa Lispector.

  • Paloma Jorge Amado

Paloma Jorge Amado é uma escritora de crônicas e ilustradora de livros brasileira nascida em Praga, República Tcheca. É membro do Conselho da Fundação Casa de Jorge Amado desde sua criação em 1986, onde foi presidente por dois anos, de 2001 a 2003. Na Unesco, em Paris, coordenou a Coleção Unesco de Obras Representativas, no Setor do Livro, por 4 anos. Trabalhou com política na Presidência da República, quando foi assessora internacional e assessora parlamentar, durante o governo do presidente José Sarney. Pesquisadora de gastronomia, em especial da relação gastronomia e literatura, desde 1986, publicou três livros, sendo dois deles a partir de pesquisa sobre a obra de Jorge Amado. Participa de congressos e feiras gastronômicas, tem dado aulas de Culinária Brasileira na Escola Técnica de Gastronomia, de Cartagena de Índias, na Colômbia, em 2005; e de Culinária Baiana, Universidad El Claustro, na cidade do México, em 2006.

  • Patrícia Espírito Santo

Patrícia Espírito Santo nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1963. Jornalista e doutora em Ciência da Informação pela UFMG, especializou-se em Moda e, mais tarde, em Sexualidade Humana. Em 2018, começou a costurar com o objetivo de aproveitar os tecidos que chegavam às ONGs onde atuava como voluntária. Um ano depois, desembarcou no Malawi, país do sudeste da África, com o objetivo de montar uma oficina de costura no campo de refugiados de Dzaleka, próximo à capital Lilongwe, dentro do projeto Nação Ubuntu da ONG brasileira Fraternidade sem Fronteiras. Atualmente coordena oficinas de costura em aldeias em Moçambique e Madagascar e tem planos de chegar à República Democrática do Congo e ao Senegal. Este é o primeiro livro de uma série em que pretende retratar a vida em recantos da África, onde passa boa parte do tempo colhendo depoimentos de pessoas que sofrem consequências da violação dos direitos humanos.

  • Paula Pimenta

Paula Pimenta é um fenômeno editorial e um dos principais nomes da literatura juvenil brasileira. Um dos aspectos mais notáveis de sua obra é a profunda conexão que estabelece com seus leitores, especialmente por escrever sobre os conflitos típicos da adolescência. Ela nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, cidade em que vive até hoje. Formou-se em Publicidade pela Pontifícia Universidade Católica (PUC Minas) e estudou Escrita Criativa em Londres. A trajetória da autora teve início em 2001, com o lançamento da coletânea de poemas Confissão, mas o sucesso chegou para valer em 2008, quando a divulgação boca a boca entre os fãs transformou o romance adolescente Fazendo meu filme num best-seller. Desde então, tem encantado leitores jovens por todo o país e também no exterior, pois suas histórias já foram publicadas em Portugal, Espanha, Itália e toda a América Latina. Foi escolhida pela revista Época como um dos 100 brasileiros mais influentes em 2012, e em 2014 foi a autora que mais vendeu livros no Brasil, segundo o ranking da PublishNews. Atualmente são mais de 2 milhões de exemplares vendidos e quatro de seus livros já foram adaptados para o cinema.

  • Paulo Scott

Paulo Scott nasceu em Porto Alegre, é autor, dentre outros, do livro de contos “Ainda orangotangos”, dos romances “Marrom e amarelo” e “Habitante irreal” e do livro de poesia “Luz dos monstros”. Seus textos estão publicados em Portugal, na França, Inglaterra, Croácia, Alemanha, Rússia, nos países árabes, na Argentina, no México, nos Estados Unidos e na China.

  • Ricardo Ramos Filho

Ricardo Ramos Filho é escritor, professor de Literatura e orientador literário. Graduado em Matemática pela PUC-SP e doutor em Letras pela USP, ministra cursos e oficinas. É presidente da União Brasileiras de Escritores (UBE) e, como sócio-proprietário da Ricardo Filho Eventos Literários, atua como produtor cultural. Publicou vários títulos infantis e juvenis, como Computador sentimental (1992), vencedor do Prêmio Adolfo Aizen, O livro dentro da concha (2011), selecionado para o catálogo FNLIJ para a Feira do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha em 2012, Feiticeira (2014) e Maria vai com poucas (2018), além de livros adultos, como Conversa comigo (2019), de crônicas.

  • Rodrigo Santos

Rodrigo Santos é escritor, professor e roteirista. Nasceu em São Gonçalo, RJ. É autor do romance policial “Macumba”, publicado pela Mórula Editorial e idealizador do evento “Uma Noite na Taverna”. Já participou em diversas coletâneas de contos, algumas pela Flup – Festa Literária das periferias. Carcará é seu primeiro livro individual de contos.

  • Rosiska Darcy de Oliveira

Eleita em 2013 para ocupar a cadeira 10 da Academia Brasileira de Letras, Rosiska Darcy de Oliveira é escritora e ensaísta. Seus primeiros livros, “Le Féminin Ambigu” e “La Culture des Femmes” – publicados durante o exílio de Rosiska por causa da ditadura militar no Brasil – exprimem a participação da autora no movimento pelos direitos das mulheres. Ela é ainda autora de obras como “Elogio da diferença: o feminino emergente”, “Reengenharia do tempo”, “A dama e o unicórnio”, “Pássaro louco” e “Liberdade”, seu mais recente trabalho.

  • Scholastique Mukasonga

Scholastique Mukasonga nasceu em Ruanda, em 1956. Desde criança experienciou a violência e a humilhação dos conflitos étnicos que assolavam em seu país. No fim da década de 1960, Mukasonga abandonou os estudos em Serviços Sociais para se mudar para diversas localidades, na tentativa de sobreviver ao massacre ruandês. A escritora passou a morar na frança em 1992, dois anos após o genocídio brutal do povo Tutsi, que dizimou 37 de seus familiares. Vinte anos depois, iniciou sua carreira na literatura com a obra “Baratas”, na qual conta sua história enquanto imigrante e sobrevivente da guerra civil de seu país. Seu primeiro romance, “A mulher de pés descalços”, ganhou os prêmios Ahamadou Kourouma e Renaudot em 2012, Océans France Ô em 2013 e o French Voices Award em 2014. Outras de suas obras são “L’Iguifou”, publicada em 2010, “Nossa Senhora do Nilo (Notre-Dame du Nil)” em 2012 e “Um belo diploma (Un si beau diplôme!)” em 2018. “Nossa Senhora do Nilo” ganhou o Prêmio Renaudot em 2012, além de outros prêmios, e teve uma adaptação cinematográfica em andamento, dirigida por Atiq Rahimi. A escritora também publicou uma coleção de contos chamada “Ce que murmurent les collines” em 2014.

  • Sérgio Abranches

O sociólogo, cientista político e escritor Sérgio Abranches nasceu em Curvelo, em 1949. É graduado em Sociologia pela Universidade de Brasília (UnB) e pós-doutor em Ciência Política na Universidade Cornell (EUA). Atuou como professor visitante do Instituto Coppead de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É autor de livros como “O pelo negro do medo” (Record, 2012), “Que mistério tem Clarice?” (Biblioteca Azul, 2015), “A era do imprevisto: a grande transição do século XXI” (Companhia das Letras, 2017) e “Presidencialismo de coalizão: raízes e evolução do modelo político brasileiro” (Companhia das Letras, 2018), finalista do prêmio Jabuti na categoria ensaio/humanidades.

  • Silvana Gontijo

Escritora e jornalista, Silvana é também letrista, roteirista e diretora de arte. Autora de nove livros para adultos: “80 anos de moda no Brasil” – Nova Fronteira, “A voz do povo” – Objetiva, “O mundo em comunicação” – Aeroplano, “Por dentro dos meios” – Planeta, “O livro de ouro da comunicação” – Ediouro, e os nove livros infanto-juvenis: “Uma aventura na comunicação” – Aeroplano, “Falando pra caramba – Planeta, Fala Bia!” – Bookstart e a coleção com seis livros contando as aventuras da Turma do Planeta – Autêntica: vol. 1, “Como tudo começou” (nova edição revisada), vol. 2, “O enigma do Trocano”, vol. 3, “Sonhando acordado”, vol. 4, “Agitando a galera”, vol. 5, “Nas águas do tempo” e vol. 6, “Um rio que canta e encanta”. Silvana escreveu quarenta roteiros para TV, cinema e games e recebeu 18 prêmios nas áreas de literatura e audiovisual. Em parceria com o músico Francis Hime, Silvana criou a “Ópera do futebol”. É de sua autoria a ideia original, o libreto e as letras das 51 árias. Silvana colaborou com os principais jornais brasileiros como articulista, escrevendo sobre educação, meio ambiente e midiaeducação, que vem a ser o principal campo de conhecimento, que orienta as ações da organização que fundou e preside, o planetapontocom e da revistapontocom. Silvana também coordenou a área de cultura da Ação da Cidadania Contra a Miséria e pela Vida apoiando Betinho e sua causa. Fora do Brasil, trabalhou como consultora para o Banco Mundial, em Angola. A Turma do Planeta, um universo de crianças jovens e espécimes da fauna e da flora brasileiras, personagens criadas por Silvana, vivem uma série de aventuras em livros, games e, atualmente, objetos de ensino e aprendizagem. Nesse momento, a equipe do planetapontocom vem implementando a metodologia Educação com e por meio de causas que se materializaram nos programas “Cidades, salvem seus rios!” e “Esse rio é meu”, que aliam cultura, educação e meio ambiente, o seu mais novo desafio.

  • Simone Paulino

Simone Paulino é jornalista, escritora, editora. mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (USP), escreveu vários livros, entre eles, “Abraços negados em retratos” (2019), “Como Clarice Lispector pode mudar sua vida” (2017) e “O sonho secreto de Alice” (2013). Participou das antologias de contos “Grafias urbanas, histórias femininas, olhar Paris e escrever Berlim”. Em 2015, criou a Editora Nós. E em 2022, a Nossa Éditions.

  • Taiane Santi Martins

Taiane Santi Martins nasceu em Vacaria-RS. É doutora em Escrita Criativa pela PUCRS, formada em História pela Udesc e em Letras pela UFSC. É editora da Travessa em Três Tempos, revista literária que fundou em 2010. “Mikaia”, seu romance de estreia, foi parcialmente escrito na Ilha de Moçambique, onde residiu. Foi vencedora do Prêmio Sesc de Literatura de 2022 e é finalista do Prêmio São Paulo.

  • Thiago Lacerda

Thiago Lacerda é ator, tendo iniciado sua carreira artística em 1997, na Oficina de Atores da Rede Globo. No ano seguinte, estreou na TV na novela “Malhação”. Em 1999, ganhou reconhecimento nacional com o papel de Edmundo na minissérie “Hilda Furacão”. Naquele mesmo ano, protagonizou a novela “Terra Nostra”, consolidando-se como galã. Desde então, Lacerda acumula diversos papéis de destaque em novelas, séries e filmes.

  • Tom Farias

Tom Farias é carioca, escritor, jornalista, ensaísta, dramaturgo e roteirista. Dentre seus livros publicados destacam-se as afrobiografias “Cruz e Sousa: Dante negro do Brasil”, finalista do prêmio Jabuti 2009, e “Carolina: uma biografia”, finalista do Jabuti 2019 e ganhadora do prêmio Flup do mesmo ano. Membro efetivo da Academia Carioca de Letras, é crítico literário do jornal O Globo e colunista da Folha de S. Paulo. Na comunidade de Manguinhos, no Rio de Janeiro, uma biblioteca comunitária foi batizada com seu nome em sua homenagem. Em São Paulo, também atua como embaixador do Instituto Adus em prol de refugiados africanos.

  • Trudruá Dorrico

Trudruá Dorrico pertence ao povo Makuxi. Doutora em Teoria da Literatura na PUC-RS, é escritora, artista, palestrante e pesquisadora de literatura indígena. Venceu em 1.º lugar o concurso Tamoios/FNLIJ/UKA de Novos Escritores Indígenas em 2019. Administradora do perfil @leiamulheresindigenas no Instagram. Curadora da I Mostra de Literatura Indígena no Museu do Índio (UFU). Autora da obra “Eu sou Macuxi e outras histórias” (Caos e Letras, 2019). Curadora do FeCCI – I Festival De Cinema Indígena, Brasília (2022). Foi residente no Cité Internationale des Arts, Paris (2023). Atualmente está no pós-doutorado do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação Emergentes e em Consolidação PDPG – Pós-Doutorado Estratégico/UFRR (2023-2024).

  • Ynaê Lopes dos Santos

Ynaê Lopes dos Santos é bacharel, mestre e doutora em História Social pela Universidade de São Paulo, com Pós Doc pela FGV. Professora de História da Universidade Federal Fluminense, é especialista em história da escravidão e história das relações raciais nas Américas. Autora dos livros “Além da senzala – arranjos escravos de moradia no Rio de Janeiro” (1808-1850), publicado pela editora Hucited em 2010, e “História da África e do Brasil afrodescendente”, publicado pela editora Pallas em 2017. Seus livros incluem “Tecnossistema: a vida social da razão”, “Entre a razão e a experiência: ensaios sobre a tecnologia e a modernidade” e “Tecnologia, modernidade e democracia”.

Sobre o Flipetrópolis

A primeira edição do Flipetrópolis foi viabilizada pela Prefeitura de Petrópolis, com o patrocínio do Grupo Águas do Brasil e o apoio cultural do Itaú e da GE Aerospace, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura. Todas as atividades realizadas dentro do Flipetrópolis são gratuitas. Com a curadoria de Afonso Borges, Sérgio Abranches, Tom Farias, Gustavo Grandinetti e Leandro Garcia, acontece entre os dias 1.º e 5 de maio de 2024, no Palácio de Cristal.

Serviço:

Festival Literário Internacional de Petrópolis – Flipetrópolis

De 1.º a 5 de maio de 2024, de quarta-feira a domingo

Local: Programação presencial no Palácio de Cristal (R. Alfredo Pachá, s/n – Centro), e programação digital no YouTube, Instagram e Facebook – @flipetropolis

Entrada gratuita

 

Informações para a imprensa:

imprensa@flipetropolis.com.br

Jozane Faleiro – 31 99204-6367

Letícia Finamore – 31 98252-2002