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Com homenagem a Sylvia Orthof, último dia do Flipetrópolis emociona o público.

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“Somos irmãos em Orthof.”  Léo Cunha

Por Henrique Magini

A manhã do último dia do Festival Literário Internacional de Petrópolis começou com Gui Stutz e a peça teatral “Máquina do tempo”. Com a música e o palco repleto de brinquedos, Gui contou que, quando fazemos o que gostamos, o tempo passa rápido demais, e quando fazemos algo que não gostamos, o tempo passa bem devagar.

Na sequência, teve sarau em homenagem a Sylvia Orthof (1932-1997) atriz e escritora petropolitana de livros infantis, a “eterna fada fofa”. Com muita emoção, a apresentação começou com Léo Cunha declarando que “somos irmãos em Orthof”. Tino Freitas começou cantando a música que fez em homenagem à personagem Uxa, do livro “Uxa, ora fada, ora bruxa”, Flávia Justen contou a história do livro “Se tudo fosse mãe” interagindo com a plateia. Marta Lagarta, inspirada por Sylvia, escreveu seu livro “Se tudo fosse parente”, base da sua apresentação interativa com a plateia. Em seguida, Lucia Tucuju, escritora indígena, subiu ao palco com seu maracá – instrumento musical indígena – e,  com Marta, divertiu o público. Fernando Viana contou que foi convidado por Sylvia para trabalhar com ela no fim dos anos 1980 e até hoje leva o nome de Sylvia por onde anda. Alex Gomes contou que Sylvia foi convidada a escrever para a revista Recreio e recitou alguns trechos publicados. Ao fim do sarau, Tino Freitas voltou ao palco, leu um poema e, com muita emoção, cantou “Fada Tapioca”.

Foto: @alnereis

Fechando a manhã, Michelle Marques Varela, com a história do livro “Davi: em eu quero falarrr”, contou a história de seu filho Davi, que aos cinco anos sofria bullying na escola por falar diferente. Buscando ajuda para solucionar o problema, descobriram que Davi possuía o transtorno do processador auditivo central, PAC. Esse transtorno prejudica a audição, fazendo com que a pessoa não compreenda completamente os sons que a rodeiam. Após a descoberta, muitos médicos ajudaram o Davi a falar, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas, assistentes sociais e neurologistas.

Além do  livro que nos ajuda a compreender “que todos somos diferentes, e ser diferente é normal” (trecho do livro), teve interação com as crianças presentes no auditório.

Sobre o Flipetrópolis

A primeira edição do Flipetrópolis foi viabilizada pela Prefeitura de Petrópolis, o patrocínio do Grupo Águas do Brasil e o apoio cultural do Itaú e da GE Aerospace, via Lei Rouanet do Ministério da Cultura. Todas as atividades realizadas dentro do Flipetrópolis são gratuitas. Com a curadoria de Afonso Borges, Sérgio Abranches, Tom Farias, Gustavo Grandinetti e Leandro Garcia, acontece entre os dias 1.º e 5 de maio de 2024, no Palácio de Cristal.

Serviço:

Festival Literário Internacional de Petrópolis – Flipetrópolis
De 1.º a 5 de maio de 2024, de quarta-feira a domingo
Local: Palácio de Cristal – R. Alfredo Pachá, s/n – Centro, Petrópolis / Programação Digital – YouTube, Instagram e Facebook – @flipetropolis
www.flipetropolis.com.br
Entrada gratuita